Bem-vindo a Otávio Rocha!
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Informações de Otávio Rocha
Roteiros do Brasil
HISTÓRIA DA CIDADE
Otávio Rocha é atualmente distrito de Flores da Cunha/RS. No início da colonização teve a sua origem como outras centenas de comunidades, recebendo a partir de 1882 os primeiros imigrantes italianos provenientes em sua grande maioria da região das cidades de Schio, Chiampo e Arzignano, da Província de Vicenza. A colonização que iniciara em 1875 na chamada região dos “Fundos de Nova Palmira”- Campos dos Bugres e posterior Colônia Caxias, vai se estendendo em direção ao norte do Estado, passando para as regiões da Linha 30, Linha 40, Linha 60, Flores da Cunha –1877 - (antiga Nova Trento), Santa Justina e Otávio Rocha em 1882. O Distrito de Otávio Rocha tem como base diversos Travessões destacando o Marquês do Herval, Jacinta, Marcolino Moura, Pinhal, Esperança, Carvalho e outros. No Travessão Marcolino Moura se instalou a família Fracasso, no lote rural nº 18. Este encontra-se localizado antes de entrar na vila de Otávio Rocha, próximo ao atual cemitério. A área do cemitério foi doada, em parte, pela família no final do século Dezenove.
Conta a tradição oral, dos primeiros descendentes, que no ano de 1882, do Travessão Felisberto da Silva (atual Linha 60), armados de machados, serra, foices e facões e ainda alguns mantimentos, quatro homens embrenham-se na selva, por estreita picada em busca do Travessão Marcolino Moura. No período de 05.10.1881 até 31.12.1882, o Engenheiro João Maria de Almeida Portugal cuidou da abertura desse caminho no interior da 10 ª Légua da Colônia Caxias. Próximo ao riacho, atualmente denominado de Otávio Rocha, no lote nº 11, em terras de propriedade da família Smiderle, os quatro desbravadores param. Derrubam as primeiras árvores. Erguem com suor uma pequena cabana: o barracão dos imigrantes. As tábuas são feitas com o auxílio da serra e a golpes de machado. Seus nomes, segundo a tradição, ficam agora para sempre na história: Giovanni Bortolozzo, Giusepe Fracasso, Luiz Magnabosco e Giovanni Batista Ferrari. Quando o local estava pronto, voltou a pequena expedição até o Travessão Felisberto da Silva e é com alegria que revêem suas companheiras e filhos. Daí partem todos e tomam conta, em definitivo, da nova terra. Era abril de 1882.
Todos viviam em comunhão, comendo do mesmo alimento, participando dos mesmos trabalhos. O pinhão foi a princípio, muito presente na sua rústica mesa. Os frutos do mato, os pequenos animais selvagens e os pássaros em abundância mataram a fome dos pioneiros atirados à selva, longe das cidades, das rodoviais e ou dos rios navegáveis. Abriram-se aos poucos novas clareiras na mata. À terra preta e fertilíssima foram atirados os primeiros grãos de milho, depois do trigo, o feijão, o linho, batatas e outros. E o chão generoso os recompensou com a fartura de boas colheitas. Com o passar do tempo, os agricultores tomaram posse de suas colônias, adquiridas do Governo Imperial. Novas levas de imigrantes foram chegando. A abundância da madeira, especialmente representada pelos altivos pinheiros, oportunizou a construção de grandes casas para acolherem as numerosas famílias. Pela experiência que os imigrantes tinham de utilizar a pedra, para construir habitações nas montanhas ou planícies da Itália, tradição essa que vinha de geração em geração, alguns colonizadores edificaram as suas moradias utilizando a grande quantidade de pedras oferecidas pela natureza. A terra era propícia e muito parecia a sua região de origem, razão pela qual plantaram as primeiras parreiras. Elas deram frutos generosos e transformou-se na principal atividade agrícola, criando uma área de fartura.
Segundo Vânia Merlotti – “Comunidade italiana – Pode-se conceituar comunidade como um grupo espontâneo, dotado de uma cultura comum, no qual seus membros se definem pelo fato de viverem juntos, de modo íntimo, privado e exclusivo. A comunidade italiana, de tipo campesino, transplantou uma cultura de outra origem, com costumes próprios, tradições distintas, crenças, valores e técnicas para poder desenvolver sua vida comum. Localizadas no interior dos municípios, algumas dessas colônias emanciparam-se, formando os municípios independentes do Estado. Entretanto, algumas não tiveram o mesmo progresso e permaneceram os pequenos agrupamentos ligados a povoados maiores.” É o caso de Otávio Rocha. Inicialmente pertencente à Colônia Caxias, a partir de 1904 se integra ao distrito de Nova Trento e posteriormente ao distrito de Nova Pádua e a partir de 17 de maio de 1924 ao novel município de Nova Trento (atual Flores da Cunha). Em que pese possuir todas as condições para se emancipar na única tentativa foi frustada a aspiração devido a pressão de comunidades vizinhas e a movimentos políticos.
Otávio Rocha ao longo de sua existência teve altos e baixos. Manteve-se serena à sombra de sua campanário de pedras, viu seus inúmeros filhos emigrarem e conquistarem outras terras. De Otávio Rocha partiram para uma Segunda imigração em poucos anos, dezenas de famílias, caminhando e acompanhando o transporte via carretas para além dos Vales das Antas em direção à Antônio Prado, Paraí, Sananduva, Erechim, Ijuí, Santa Rosa e São Marcos, entre outros.
Significado do Nome
O Dr. Otávio Rocha foi um grande político gaúcho, senador, deputado e prefeito de Porto Alegre. Ao ajudar na emancipação de Flores da Cunha (antiga Nova Trento) teve o seu nome lembrado quando da criação do 3º distrito do novel município.
Aniversário da Cidade
CARACTERÍSTICAS
Distrito de Flores da Cunha/RS. O distrito conta com 06 restaurantes, um hotel, uma pousada, 3 parques e vários atrativos turísticos.
Clima
Subtropical
Temperatura Média
COMO CHEGAR
Localização
Limites
Acesso Rodoviário
RS.122, BR-116, VRS-122 e Vicinal Santa Justina
TURISMO
Principais Pontos Turísticos
PARQUE DA GRUTA
Propriedade da Associação dos Amigos de Otávio Rocha, o Parque da Gruta é uma área localizada a um quilometro da vila de Otávio Rocha que abriga em seu interior uma gruta natural e cascata. A gruta é formada por uma grande rocha que se projeta, formando um local que pode abrigar até 200 pessoas. Em frente a gruta despenca uma cascata de aproximadamente 25m de altura e forma um lago natural. No interior da gruta há uma fonte natural e em local de destaque sobre uma rocha interna, foi colocada a imagem de N. Senhora das Graças em 20.01.1980 e que recebe a cada ano, no primeiro domingo de dezembro, uma festa votiva.
MUSEU PADRE ALBERTO LAMONATTO
O museu está instalado dentro do prédio da sub-prefeitura de Otávio Rocha e contem o acervo histórico doado pelo Pe. Alberto Luiz Lamonatto, com destaque para as coleções de licores e vinhos. O museu foi inaugurado em 1998, com o acréscimo de doações dos moradores de Otávio Rocha. Endereço: Praça Regional da Uva – Prédio da Sub-Prefeitura. Horário Comercial: 2ª a sábado. Fone: (54) 3279-1298
EVENTOS
Informações Úteis
Prefeitura Municipal de Otávio Rocha
Créditos
Informações e fotos
Sites: Sr. Floriano
Comentários de Otávio Rocha
Conhci esta pquena cidade perto de Flores da Cunha e tem um bom hotel. Não esta no site de vocês.
Por: cesar
Há muitos anos estive visitando Otávio Rocha (RS) e fiquei hospedado num tipo de hotel (não me recordo o nome), onde pela manhã colhiamos uvas sob as videiras. É muito linda essa região e gostaria de saber se existe algum hotel por lá.
Atenciosamente.
L.Fernando.
Por: Luiz Fernando Secco de Azevedo
lugar maravilhoso,fui a trabalho e adorei ter ido la,abraços a galioto do barzinho e a todos os moradores,vao la voces nao vao se arrepender!
Por: sandro de teresopolis